Pode ser viciado em açúcar?

No cenário moderno, onde a oferta de alimentos saborosos e convenientes é abundante, surge uma preocupação crescente: podemos realmente desenvolver uma dependência de açúcar?

O açúcar, além de ser um componente culinário que aprimora o paladar, revela-se uma substância que, quando consumida em excesso, desencadeia dúvidas sobre o seu potencial aditivo. Contudo, para melhor responder a esta questão, é necessário entender alguns processos fisiológicos e bioquímicos.

O açúcar, nas suas diversas formas, é uma fonte primária de energia para o corpo humano. No entanto, o seu consumo excessivo pode desencadear respostas bioquímicas no cérebro que se assemelham às observadas em casos de dependência de substâncias. Quando ingerimos açúcar, o cérebro liberta dopamina, um neurotransmissor associado à recompensa e ao prazer. Este processo cria uma sensação de bem-estar, incentivando a repetição do comportamento. O problema surge quando esse ciclo se torna excessivo, levando a uma procura constante por alimentos açucarados para manter a sensação de prazer.

 

Quais os sinais de um possível vício em açúcar?

  • Cravings incontroláveis: se sente uma necessidade irresistível por doces, mesmo quando não está com fome;

 

  • Perda de controlo: dificuldade em controlar a quantidade de açúcar consumida, mesmo quando tem a intenção de limitar a ingestão;

 

  • Sintomas de abstinência: sentir irritabilidade, fadiga ou dores de cabeça quando tenta reduzir o consumo;

 

  • Padrão alimentar disfuncional: se o padrão alimentar está centrado em alimentos ricos em açúcar, negligenciando outros grupos alimentares essenciais.

 

Além dos aspetos bioquímicos, há fatores psicológicos e culturais que também desempenham um papel no possível vício em açúcar, já que este está frequentemente associado a celebrações, recompensas e conforto emocional. Essas associações podem levar a comportamentos alimentares emocionais, nos quais o açúcar é utilizado como uma forma de lidar com o stress ou com as emoções (positivas ou negativas).

Investiga-se também a possibilidade desta necessidade de consumo de açúcar ser modulada pela microbiota intestinal, existindo uma conexão entre os dois fatores. Por um lado, o açúcar favorece o crescimento de bactérias patogénicas e pró-inflamatórias, o que leva a uma maior predisposição a doenças crónicas.

 

Se o seu consumo de açúcar é superior ao que se recomenda, saiba que é possível adotar algumas medidas que o ajudem a equilibrar a alimentação. Compreender os efeitos do açúcar no corpo e no cérebro é o primeiro passo para lidar com o seu consumo desenfreado. Isso permite-lhe reduzir gradualmente a sua ingestão, minimizando qualquer tipo de sintomas que possam surgir. Pode também optar por algumas substituições mais saudáveis e com açúcares naturalmente presentes, como a fruta. Um nutricionista poderá ser determinante neste processo, por isso não se acanhe se precisar de ajuda especializada.

Recorde-se que a chave para um relacionamento saudável com o açúcar, tal como com qualquer outro alimento, está no equilíbrio, na conscientização e na capacidade de fazer escolhas informadas sobre a alimentação. Entender os sinais do seu corpo e adotar estratégias para reduzir o consumo excessivo são passos cruciais para quem procura alcançar um estilo de vida mais equilibrado e saudável. Porque, nem sempre, nem nunca.

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