Como calcular o IMC – e vale a pena?

Já alguma vez teve curiosidade em saber se tem o peso “certo”? Se sim, o que fez? Perguntou a um especialista ou pesquisou no Google? Usou o Índice de Massa Corporal (IMC) para calcular se o peso está adequado? E sabe para que serve?

 

Nós sabemos, tantas questões. Mas caso não saiba o que é o IMC, nós estamos aqui para explicar. E se sabe, acreditamos que ainda consiga aprender uma coisa ou outra connosco.

 

Então aqui vai:

O que é o IMC?

O IMC é uma ferramenta padrão de avaliação de saúde. Avalia rapidamente a categoria de peso em que se encontra: baixo peso, peso normal, excesso de peso ou obesidade. É muito simples de usar, só tem de saber a sua altura e peso e usar esta fórmula:

IMC = Peso (kg) / Altura (m)2

 

Por exemplo, se mede 1,60 m e pesa 72 kg, tem de calcular desta forma:

IMC = 72 / (1,60 × 1,60) = 28,1 kg/m2

 

Após chegar a este valor, compare com as tabelas de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para saber se está com um peso adequado à sua altura.

 

Assim, segundo o nosso exemplo, o individuo que tem IMC = 28,1 kg/m2 encontra-se na categoria de Excesso de Peso — Pré-Obesidade.

Embora o IMC seja usado há muito tempo como medida de referência para a sua saúde, tem sido criticado por ser demasiado simples. Este não deve ser usado como a única ferramenta para determinar se a pessoa é saudável.

Assim, apresentaremos possíveis vantagens e desvantagens desta ferramenta e damos uma lista de alternativas para prever o seu nível de saúde.

É um bom indicador de saúde?

Apesar o IMC não avaliar com precisão se uma pessoa é saudável, a maioria dos estudos mostra que o IMC consegue prever o risco de uma pessoa de doença crónica e morte prematura quando este é inferior a 18,5 (“baixo peso”) ou acima de 30 (“obeso”).

Alguns estudos também mostram que um IMC maior que 30 significa maior risco de patologias associadas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, dificuldades respiratórias e doenças renais.

Além disso, uma redução de 5 a 10% no IMC foi associada a menores taxas de síndrome metabólica, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

Tem desvantagens?

Apesar de estudos relacionarem um IMC baixo (abaixo de 18,5) e alto (30 ou superior) a riscos aumentados para a saúde, existem falhas no seu uso, tais como:

Não considera outros fatores de saúde:

O IMC responde apenas “sim” ou “não” se uma pessoa tem peso “normal”, sem qualquer contexto de idade, sexo, genética, estilo de vida, histórico clínico ou outros fatores.

Depender apenas do IMC pode deixar de lado outras medidas importantes de saúde, como colesterol, açúcar no sangue, frequência cardíaca e pressão arterial, e sobrestimar ou subestimar a verdadeira saúde de uma pessoa.

Além disso, apesar de homens e mulheres variarem as composições corporais — em que os homens têm mais massa muscular e menos massa gorda do que as mulheres — o IMC não tem em conta estas diferenças.

Assume que todo o peso é igual:

Embora um quilo de músculo pese o mesmo que um quilo de gordura, o músculo é mais denso e ocupa menos espaço. Como resultado, uma pessoa pode ser magra, mas ter uma elevada massa muscular, o que a torna mais pesada ​​na balança.

 

Por exemplo: uma pessoa que pese 97 kg e meça 1,75 m vai ter um IMC de 29,5 kg/m2, o que a classifica como “acima do peso”.

 

Mas duas pessoas com esta altura e peso podem ter uma aparência completamente diferente. Um pode ser um atleta com alta massa muscular, enquanto o outro pode ter maior massa gorda.

Se apenas o IMC for considerado, isso pode facilmente classificar uma pessoa como estando “acima do peso” ou “obesa”, apesar de ter baixa massa gorda. Portanto, é importante considerar o músculo, gordura e massa óssea de uma pessoa, além do seu peso.

Não considera a distribuição de gordura:

Embora um maior IMC esteja ligado a piores resultados de saúde, a localização da gordura no corpo pode fazer uma grande diferença.

Aqueles com gordura armazenada na zona abdominal — conhecidos como tipos de corpo androide ou maçã — têm um risco maior de doenças crónicas do que aqueles com gordura armazenada nas suas coxas e nádegas — conhecidos como tipos de corpo ginoide ou pera.

Se o IMC não considera onde a gordura é armazenada no corpo, ele pode estar a classificar erradamente uma pessoa como não sendo saudável ou em risco de doença.

Há outras alternativas mais eficazes?

Apesar das muitas falhas do IMC, ele ainda é usado como uma ferramenta de avaliação primária, pois é conveniente, económico e acessível em todos os ambientes de saúde.

No entanto, existem alternativas para o IMC, ou parâmetros que o complementam e que podem ser melhores indicadores da saúde — embora também tenham as suas desvantagens.

Circunferência da cintura

Uma circunferência da cintura maior — acima dos 85 cm nas mulheres ou 102 cm nos homens — indica maior gordura corporal na região abdominal, associada a um maior risco de doenças crónicas.

No entanto, esta alternativa não considera diferentes tipos de corpo (por exemplo, formato de maçã vs. formato de pera) e estruturas (por exemplo, massa muscular e óssea).

Relação cintura-quadril

Uma proporção alta (maior que 0,80 nas mulheres; maior que 0,95 nos homens) indica maiores reservas de gordura na área do estômago e está associada a um maior risco de doenças cardíacas e crónicas.

Já uma proporção baixa (menor ou igual a 0,80 nas mulheres; menor ou igual a 0,95 nos homens) sugere maior armazenamento de gordura do quadril, o que está associado a uma saúde melhor.

Contudo, mais uma vez não considera diferentes tipos de corpo.

Percentagem de gordura corporal

A percentagem de gordura corporal é a quantidade relativa de gordura corporal que uma pessoa possui.

Assim, consegue distinguir entre massa gorda e massa livre de gordura, sendo mais preciso a avaliar o risco de saúde que o IMC. Consegue-se saber qual a percentagem da gordura corporal através do uso de balanças de bioimpedância.

Testes de laboratório

Com os testes de laboratório obtém-se várias medições de sangue e sinais vitais que podem indicar risco de doença crónica (por exemplo: colesterol, níveis de glicose no sangue, inflamação, …).

Desta forma, é possível ter uma visão mais detalhada da saúde metabólica e não confiar apenas na gordura corporal como uma medida de saúde.

Como existem várias técnicas, o ideal é usar várias. Por exemplo, pode usar-se o IMC e a circunferência da cintura para ter uma ideia do estado de saúde e, se considerar que deve ter mais informações, pode pedir-se análises laboratoriais.

É importante tratar cada paciente como uma pessoa individual para determinar o que a saúde significa para eles — fisicamente, mental e emocionalmente.

 

Resumindo:

O IMC pode ser útil como ponto de partida, mas não deve ser o único medidor do estado de saúde. Isto porque não tem em conta outros aspetos, como idade, sexo, massa gorda, massa muscular, raça, genética e histórico clínico.

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