
Certamente já ouviu falar em Vitamina D, a “vitamina do sol”. Nos últimos anos, tem-se falado cada vez mais da importância desta vitamina na saúde das populações.
Num estudo que incluiu dados de diferentes países europeus conclui-se que 40.4% da população apresenta deficiência de Vitamina D (níveis <20ng/mL). Já em Portugal, dados de 2012-2013 indicam mais de 60% da população adulta com deficiência de Vitamina D, sendo este valor mais significativo nos idosos onde chega aos 69%.
Estes dados parecem irrealistas, já que somos um país de sol, mas na verdade quantos de nós apanham sol suficiente? Se quer saber como a Vitamina D pode influenciar a sua saúde e como garantir níveis adequados, venha daí que a Dieta EasySlim® explica-lhe.
Grande parte das pessoas com carência de Vitamina D não tem sintomas óbvios. No entanto, sabe-se que níveis inadequados se podem traduzir em menor imunidade e maior tendência à ocorrência e gravidade de algumas doenças, estando associada a:
- Osteoporose e osteomalacia;
- Raquitismo/atrasos no desenvolvimento das crianças;
- Insuficiência cardíaca;
- Hipertensão arterial;
- Epilepsia;
- Cancro;
- Dores musculares;
- Doenças inflamatórias;
- Infeções;
- Casos graves de COVID-19.
Nota: em algumas destas doenças, a associação ainda não foi comprovada de forma definitiva.
Sendo esta vitamina lipossolúvel, ou seja, solúvel em gordura, alimentos que forneçam este nutriente podem ser considerados fontes de Vitamina D – peixes gordos como sardinha, cavala, atum e salmão, gema de ovo, cogumelos shiitake, fígado e vísceras – ou alimentos fortificados, como leite, bebidas vegetais, cremes vegetais e cereais de pequeno-almoço.
Para além da alimentação, existem outras maneiras de garantir os valores de Vitamina D, que passam então pela exposição solar e a suplementação com Vitamina D e por exemplo com óleo de fígado de bacalhau que é rico nesta vitamina.
A exposição solar é algo que podemos praticar com regularidade (10-15 min de exposição, com 30% da superfície corporal exposta, ou pelo menos na face, antebraços e mãos, entre as 10-16h, de abril a setembro). Todavia, saiba que existem alguns fatores que precisa de garantir para uma boa síntese de Vitamina D através da pele:
- Superfície da área exposta ao sol: quanto mais velha for a pessoa, mais dificuldade terá em produzir e converter Vitamina D na sua forma ativa, por isso a superfície da área exposta deve ser maior;
- Uso de protetor solar: durante os minutos que estiver “a trabalhar para a vitamina D” não deve colocar protetor solar, uma vez que este bloqueia os raios UV, essenciais neste processo;
- Tempo de exposição: a cor da pele vai ditar quanto tempo será necessário estar exposto para uma boa síntese – quanto mais escura, mais tempo será necessário;
- Horário: é necessária determinada inclinação dos raios solares para que a síntese de Vitamina D seja ativada, por isso apanhar sol logo pela manhã ou a partir do meio da tarde não será suficiente;
- Época do ano: apesar de sermos um país solarengo, no período de setembro a abril, os raios solares não incidem no nosso país com inclinação suficiente para a produção adequada.