
Já alguma vez sentiu náuseas, dores de cabeça, cólicas, urticária ou até mesmo ansiedade, após consumir um alimento específico? Sim? Então é provável que tenha uma intolerância alimentar.
Ao contrário das alergias alimentares, as intolerâncias são reações exacerbadas do organismo após o consumo de um alimento, mas não são mediadas pelo nosso sistema imunitário. Devem-se a uma falha no metabolismo do componente “agressor”, por exemplo, de défice de enzimas — sendo um dos mais conhecidos o caso da intolerância à lactose, causada pelo défice da enzima lactase. Apresentam um conjunto de sintomas muito variáveis e diversificados e podem, por vezes, ser confundidas com reações alérgicas.
Quais os sintomas?
Existem diferentes graus de intolerância, e alguns podem mesmo ser assintomáticos. No entanto, os sintomas de intolerância alimentar mais comuns são:
- Digestivos (diarreia, cólicas, distensão abdominal, flatulência, náuseas, azia…)
- Cutâneos (irritação, acne…)
- Dores de cabeça, enxaquecas, enjoos…
- Ansiedade, depressão, fadiga…
- Alterações respiratórias
- Artrite e inflamação das articulações
Algumas das intolerâncias mais conhecidas são à lactose e ao glúten (intolerância ao glúten não celíaca), mas existem muitas outras.
Como fazer o diagnóstico?
Ainda não existem testes fidedignos para avaliar a maioria das intolerâncias alimentares, logo a melhor forma de diagnóstico consiste em prestar atenção aos sinais e sintomas que o seu corpo lhe dá depois de uma refeição. Sabemos que nem sempre é fácil, com toda a azáfama do dia a dia, mas essa será a melhor forma de começar.
Comece por fazer um diário alimentar, em que regista os alimentos ingeridos, quaisquer sintomas que apresente após a ingestão destes alimentos e quando apresenta os sintomas.
Depois, caso identifique o alimento (ou conjunto de alimentos) causadores do seu mal-estar, o melhor a fazer é evitá-lo durante 2 a 6 semanas para analisar se os sintomas desaparecem. Isso significa evitar também alimentos onde possa estar presente e, por isso, a Direção Geral de Saúde (DGS) aconselha sempre a leitura de rótulos.
Após este período, reintroduza o alimento em questão para ver se os sintomas regressam. Até pode descobrir que consegue tolerar o alimento em certas quantidades.
Mas se sente alguns destes sintomas, desconfia que poderá ter uma intolerância alimentar, mas não tem a certeza… então consulte um médico. Ele irá solicitar os exames necessários para confirmar, ou não, a existência da intolerância.
No entanto, se tem uma intolerância alimentar identificada e sente que a restrição alimentar é demasiado exigente, ou não sabe mesmo o que deve evitar, consulte-se com um nutricionista Dieta EasySlim. Ele/a será a melhor pessoa para ajudar nas alterações da sua rotina alimentar, garantindo que a sua alimentação continua a ir de encontro aos seus objetivos, às suas necessidades e, que apesar das restrições, não perde a cor e o sabor.